PAAF – ÓRGÃOS PROFUNDOS
PAAF DE ÓRGÃOS PROFUNDOS
O que é?
Trata-se de uma Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) realizada quando há uma massa ou nódulo em órgãos profundos como fígado, pâncreas, pulmão, osso, ovário, útero, entre outros. Nesta modalidade o uso de métodos de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia endoscópica, auxilia a identificação exata do nódulo e permite a visualização simultânea da coleta do material, garantindo maior eficácia e melhores resultados mesmo em nódulos muitos pequenos e áreas mal delimitadas.
Para que serve?
A PAAF está indicada para diagnóstico de diferentes doenças, permitindo a identificação do tipo de doença e por vezes inclusive do agente etiológico da mesma.
Preparo
A PAAF de órgãos profundos guiada por métodos de imagem não requer preparo prévio. Nem anestesia.
Pacientes em uso de anti-coagulantes (heparina, Warfarin, etc.) deverão consultar seu médico quanto à necessidade de suspensão destes medicamentos. Outros tipos de medicação devem ser mantidas normalmente.
A PAAF de pulmão guiada por tomografia computadorizada deve ser realizada sempre em ambiente hospitalar com a participação de um clínico, cirurgião torácico ou pneumologista responsável pelo seguimento pós-punção.
Realização do exame
O exame pode ser realizado pelos patologistas da Diagcel que se deslocam para clínicas, hospitais ou serviços de imagenologia que contem com o método determinado para orientar a punção. O laboratório Diagcel pode também receber as lâminas para análise citológica quando a punção é realizada por outros médicos.
No procedimento, a lesão em órgão profundo é identificada pelo médico radiologista que está guiando a punção com o uso do método de imagem. Quanto é utilizado o ultrassom, com a imagem no monitor o médico patologista inicia a punção com agulha fina acoplada a uma seringa e um dispositivo de apoio que facilita a sucção das células, enquanto observa atentamente a localização da agulha na lesão através do monitor. Quando o exame escolhido para guiar a punção é a tomografia computadorizada ou a Ressonância magnética, é fundamental a correta identificação das estruturas, posicionamento da agulha e então coleta do material conforme demonstrado neste vídeo .
Em algumas situações é possível também a visualização simultânea do processo através da tomografia conforme demonstrado aqui
Órgãos profundos também podem ser puncionados por via endoscópica.
O material da punção aspirativa é processado para análise citológica por meio de esfregaços e emblocados em parafina. Para complemento da análise pelo patologista podem ser realizados, nos esfregaços e emblocados, além das técnicas convencionais, alguns métodos complementares. Adicionalmente o material da punção pode ser utilizado, a pedido do médico responsável, para exames como dosagem hormonal e culturas. Estes exames precisam ser solicitados antes da coleta do material e para aqueles que a Diagcel não realiza, o material será fornecido para o paciente devidamente acondicionado, com as orientações necessárias.
Tempo para o resultado
O resultado é liberado em cerca de 3 dias úteis
Uso de métodos complementares
Este material pode ser processado para visualização direta ao microscópico e também utilizado para a realização de métodos auxiliares como colorações histoquímicas, imunocitoquímica, PCR, microscopia eletrônica e citometria de fluxo.
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